Uma pessoa isolada socialmente tende a ser mais individualista, buscando ser autossuficiente em tudo o que conseguir, mas isso nem sempre é possível. A falta de contato social pode levar à fobia social, em que a pessoa vai além de evitar o contato, passando a temê-lo.
A solidão, por mais óbvia que possa ser, levando muitos a pensarem que é algo que o indivíduo isolado socialmente deseja, acaba se tornando um problema que só é percebido posteriormente, quando a pessoa afetada passa a se questionar sobre seu próprio valor e seu papel no mundo. Muitos acabam entendendo esse movimento como uma rejeição, levando a pessoa afetada a desenvolver problemas mais sérios como altos níveis de estresse, depressão ou ansiedade e a pensarem no suicídio.
O humor das pessoas isoladas socialmente também é largamente afetado, tendo variações diárias que podem vir junto a sintomas físicos como alterações na pressão circulatória e no sono, deixando a pessoa afetada muitas vezes irritada, agressiva, sarcástica ou irônica.
As pessoas afetadas ainda podem passar a ser dependentes de drogas, sejam drogas de prescrição ou ilícitas, a ter estados mentais de melancolia e anormalidades sexuais. A capacidade cognitiva também pode ser afetada, gerando o aparecimento de lapsos de memória, problemas de aprendizagem, deficit de atenção ou mesmo a perda de determinadas habilidades que, por falta de uso, acabam sendo psicologicamente atrofiadas.
O isolamento social aumenta drasticamente o risco de morte, especialmente em idosos, segundo uma pesquisa científica feita pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. O aumento de risco é similar ao uso crônico do tabaco, e duas vezes superior ao de pessoas obesas ou sedentárias.
Quer saber mais sobre isso?
Leia no blog do Dr. Drauzio Varella ou no site da ZH Melhor Idade
ATENÇÃO
Este texto foi escrito antes da pandemia do vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19. O projeto Isolamento Social é favorável ao distanciamento social provocado por essa situação, leia mais em nossas postagens recentes!